segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Kajra Re- Olhos pintados...

Hoje é dia 14 de setembro! Dia 12 foi níver do meu "baldi" Manú!
Hoje é o primeiro dia da semana que não verei Caminho das Índias, então estou meio deprê...Hahaha'
Já bateu saudades da Indira e da sua ilustre mãozinha "rodando" pra chamar a Laksmy de "naja!"
Fiquei sabendo que a dona Eliane Giardini foi para Madri ontem com a filha caçula dela (bem que poderia ser eu, hein?), merecido descanço pra ela. Atchaa!
Estou agora ouvindo um mantra, cantando junto, até que está engraçado, culpa de quem? Não, não é da Indira e sim do meu pai que não tira essa música da minha cabeça...
O título de hoje foi "Kajra Re", tradução "Olhos pintados", por causa da foto mesmo...
Estou sem idéias para escrever no momento, estou começando a ficar com sono, isso sim...Hahaha'

Beijocas a todos e o meu "chukriá!"
Iterubeti para todos!
Tchalô!!!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sete vidas, amores e guerras.



Buenas!
Aqui todos conhecem o meu vício viciante que é "A Casa das Sete Mulheres" não é?
Então, eu não poderia deixar de postar as minhas preciosidades, apenas faltando o livro que eu ainda não tinha, mas que chegou a pouco e o CD do Marcus Vianna que está sem capa, mas que é o meu preferido...
Para ver cada disco eu demorei 5 horas inteiras na frente da televisão. E quando chegou no último disco? Pensei que ia me afogar de tanto chorar! Sim, eu não posso ver o último disco, só de lembrar da frase da Manuela que diz quando o Bento morre eu quase morro junto. Por tanto quando eu chego no quinto disco eu logo paro.
Ahhhhh, o livro é lindo, brilhantemente lindo! Estou na página 298 de 588! E já disse que assim que terminar vou ler de novo. E claro, quando eu for morar sozinha vou morar no Rio Grande, tchê!
Hahahaha'
Bueno, entonces agora vou ouvir meu CD da "Casa".
Beijocas,
Ana Paula Garcia Gonçalves da Silva. Hahahahaha'

domingo, 9 de agosto de 2009

Tarsimaníaca.

"Se o lar de Tarsila vacila, é por causa do angu da Pagú."- Oswald de Andrade.

Eu diria que estou COMPLETAMENTE apaixonada pela Tarsila do Amaral. Sexta-feira comprei o livro dela, escrito pela Maria Adelaide Amaral e lí no mesmo dia.
Além dela ter nascido aqui no interior de São Paulo, como eu, só que em Capivari, Tarsi (apelido carinhosamente dado a minha querida Trolly) tinha um caso com o Oswald de Andrade e enquanto eles eram "amantes" pra não dar complicação na anulação do casamento dela com o André Teixeira Pinto, Oswald a chamava de Trolly.
Hahaha'

Eu ouvi falar da Tarsila pela primeira vez quando passava a minissérie "Um Só Coração" e quem interpretava Tarsi, era a minha diva divina, a dona Eliane Giardini, que convenhamos, deu um shoooow! Hahaha'
A partir daquele momento eu tava feita, Eliane na TV e ainda fazendo a Tarsila, eu não precisava de mais nada.

Vou ver se consigo postar aqui, um vídeo da minha Trolly falando depois dos 50 anos da Semana de Arte Moderna.
A Tarsi tá praticamente, A CARA, O CLONE da minha amiga Cybele, do Quarteto em Cy!
Hahaha'

Beijones da "Tarsimaníaca".

OBS: Link do vídeo da Tarsi.
http://www.youtube.com/watch?v=vxyHCcPYdJ8




quarta-feira, 29 de julho de 2009

Namastê!

"Jigar maa badi aag hai
Beedi jalai lay Jigar se piya
Jigar maa badi aag hai
Dhuan naa nikaari o lab se piya
Dhuan naa nikaari o lab se piya
Je duniya badi jhaag hai
Beedi jalai lay Jigar se piya
Jigar maa badi aag hai..."

Ontem estava eu em uma comunidade do "orkut" sobre a Eliane Giardini e estava rolando um super barraco por lá, cada coisa que o povo briga...Tudo bem, não vou mentir que não brigo, mas ontem o negócio tava tosco! Tão tosco que depois de ver "Caminho das Índias" e a minha Indira, claro, eu fui até o quarto e coloquei o CD indiano da novela, já tava lá uma super inspiração...Então, me lembrei que tinha TODOS os trequinhos pra colar na testa, as pulseiras, os anéis, enfim, uma coleção que só vendo. Pra quê, né? Peguei um pano de sofá da minha mãe e me enrrolei nele como se fosse meu sári, minha irmã e minha mãe vendo tudo isso e morrendo de tanto rir. Fiquei até altas horas tirando fotos e falando com as meninas Giardínicas.
Logo mais antes de dormir pensei no que iria me formar... Letras, jornalismo, gastronomia...Credo, que coisa difícil!! "Hare baba!"
Bueno (claro que teria uma palavra de meu AMADO Bento Go no blog), entonces estou indo, agora vou fazer um escondidinho de carne pro almoço.

Namastê!
PS- A gripe suína no Brasil? A culpa é da Indira!

terça-feira, 28 de abril de 2009

"A saga dos Pampas"

"Sete rosas rubras de fogo
Amor e paixão
Sete velas luzem por nós
Na escuridão."

Hoje pela tarde enquanto esperava o bolo de aniversário da minha mãe ficar pronto vim aqui para o computador para o tempo passar logo, olhei na estante e ví meu CD da minissérie- A Casa das Sete Mulheres, um vício profundo que me consumia desde 2003, quando iniciou-se os capítulos e eu tinha meus nove anos de idade. Quando a série começou eu ficava acordada até o fim, eu adorava ver a "Caetana e o Bento Gonçalves" juntos, achava o par romântico mais lindo do mundo e para não perder nada no dia seguinte eu gravava os capítulos em VHS para reasistir toda tarde.
Aquilo para mim era a melhor coisa do universo, nas tardes eu ficava sozinha em casa, colocava a fita na TV, punha um vestido meio de época, ajustava o cabelo, ia na frente da TV e começava a dialogar com as personagens da história. Depois eu ia até o quintal, pegava o espeto de churrasco e começava a lutar com a mureta, dou risada hoje em dia mas antigamente levava super a sério. Como Bento e Caetana tinham muitos filhos escolhi ser uma delas, eu então era Angélica e como todos na série tinham um par, minha Angélica também tinha, era Pedro filho da Ana Joaquina com Paulo, Pedro no caso era primo de Angélica.
A rede do quintal era minha carroça pela qual eu ia até Piratinim e Pelotas em pensamento. Era para mim a melhor coisa da infância, me imaginar na guerra dos farrapos, lutando, casando, andando até de cavalo! E hoje, poxa quantas saudades me deu de tudo! Meus personagens como "mama" Caetana, "papa" Bento, "tia" Ana, Antônia, Maria, muitos irmãos, muita alegria e muita tristeza em ver a "família" em guerra, muitas vezes eu chorava quando via Bento perder a guerra dos farrapos, quando alguém morria...Eu encarnava mesmo! Acho que esse é meu maior problema na vida, quando gosto de algo encarno, não páro de falar sobre, me imagino sendo as personagens, passo horas imaginando "porque esse diretor acabou com a minissérie que eu tanto amava?"
No último capítulo chorei como nunca tinha chorado na minha vida, ficava roxa, vermelha por não me conformar com o fim da coisa mais maravilhosa do mundo para mim, passei dias sem me alimentar, estava deprimida mesmo. Hoje só me restam as fitas em VHS, o CD e a saudade de "virar" Angélica de novo.
É, sinto saudades da "Casa das Sete Mulheres" e de meus momentos de loucura com a teledramaturgia brasileira.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Temo pelo futuro...


"É fim de noite, final do dia vinte e oito de junho de dois mil e quarenta e quatro, hoje é meu tão esperado e sonhado cinquenta anos de idade. Moro só, sou viúva e sem filhos, não possuo mais animais de estimação pois não sobreviveram sem água e sem o ar puro das árvores. Para piorar ainda mais a situação e a solidão tenho o pavor de informá-los que, há dias não tomo um banho de mais de horas como fazia há vinte anos atrás, a meses não tomo sequer um copo de água potável, límpida. O que vem para as nossas mãos hoje em dia é uma água suja, cara, muito diferente da qual tomava antigamente. O homem nos anos passados ignorava a hipótese de que a água poderia um dia acabar, digo, a água potável. Pois bem, quem vive agora neste ano, neste tempo, está realmente vendo o que acabou acontecendo a todos nós hoje em dia. Corremos, lutamos, guerreamos, nos matamos para poder chegar perto de apenas um copo de água.
O que mais sinto falta além da água é aquele ar fresco, puro, que quando a chuva caía sobre a grama a casa toda cheirava a planta, o cheiro de chuva molhando as flores, a chuva molhando os telhados, a água caindo sobre as ruas e nós só observando. Não meus caros, hoje tudo está diferente, tudo está ao contrário, ninguém mais apenas observa a chuva caindo sobre o chão, colocamos baldes, nos banhamos, nos jogamos embaixo da chuva mínima que cai. Diria que agora, a respiração não é apenas nossa, até porque, ninguém mais aqui na cidade consegue respirar sozinho, sem ajuda de aparelhos especializados que nos custou os olhos da cara. Pessoas com vinte, trinta, quarenta anos com aparência de noventa, destruídos pelo tempo e pela falta de água e ar.
As pessoas estão morrendo mais rapidamente, evitam ter filhos para prevenir o sofrimento que pode ocorrer mais para frente, falta de medicamento, cuidados, alimentos, mantimentos, tudo isso está em alta escassez. Não temos alimentos suficientes para comer, já que precisam de água pra se regar nas lavouras.
Agora, minha vida está assim, não sei como será mais uma vez o futuro, se sobreviverei até meus noventa anos ou se morrerei de sede e falta de ar nas próximas vinte e quatro horas. Preserve, cuide do que é seu também, para que as próximas gerações não sofram com atos tolos e impensáveis. Vamos preservar enquanto é tempo. O planeta está pedindo socorro e você não está ouvindo, quando formos pedir a ele, pode ser tarde demais."


Temo muito pelo futuro que nos aguarda. Aliás, temo a tudo que está ao meu redor, é como se fosse uma desconfiança, uma coisa louca que toma conta de mim.

O futuro? O futuro não é simplesmente branco e sem fim, até porque, agora branco só nas ilustrações de livros.

O mundo "está se acabando" e você está ciente de que, AINDA pode mudar tudo isso? Se não sabe, eu lhes digo, VOCÊ PODE.

Onde está o mundo de antes, de ontem? Esse, simplesmente desapareceu apenas com a fumaça do teu carro. Ande mais de bicicleta, isso também faz bem para sua saúde.

Fique mais em casa, curta sua família, brinque com seu cachorro, bata um papo gostoso com seus avós. VIVA, tente aprender mais sobre as músicas antigas, sobre os atores que faziam sucesso, a que fim levou a Bossa Nova, como seus pais se portavam nas escolas. Queira saber um pouco mais sobre sua família, seus amigos, tente imaginar como será o seu futuro.

Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje, agora, neste momento.

Eu por exemplo, neste momento preciso ir dormir, 00:06, tenho aula amanhã pela manhã, por isso, vou terminar de escrever isso e voar para a cama.

Não disse? Farei isso agora, porque se eu for deixar para manhã, quem me garante que estarei viva até lá?

Será?


100 anos para se contar

"Há cem anos atrás, exatamente no dia quinze de maio de mil novecentos e nove nascia uma escola. Bem recatada onde só meninas estudavam lá com suas saias de pregas, suas camisas brancas, seus sapatos pretos com as meias soquetes..Tudo isso ficou pra história, uma história que não deve ser esquecida e sim ser lembrada a todos os anos, meses e dias. O Colégio Puríssimo pra mim é uma enorme referência de potencial ao futuro, ele nos leva ao caminho certo de uma vida inteira pela frente. Seus ensinamentos e conhecimentos concebidos durante todos os anos de permanência na escola fazem-nos acreditar cada vez mais em um futuro melhor.
Durante três anos tive de me ausentar do Colégio para ir pra outra escola, aquilo foi como um baque pra mim, deixar todos os meus amigos de longa data, de freqüentar o coral que eu tanto amava, fora ao ensinamento avançado que tinha. Nesse ano quando recebi a notícia do meu retorno ao Colégio foi um mar de alegrias, novos planos, novas amizades, enfim, tudo o que eu queria a três anos atrás.
Além do mais foi uma volta triunfal, justo no ano onde se comemoram os cem anos do Colégio Puríssimo, uma data super importante não só para as Irmãs e professores, mas como também para os alunos em poder vivenciar essa data tão marcante. São anos mais que merecidos e que devem ser lembrados com muita alegria, muita festa, muito patriotismo e harmonia entre a escola toda.
Parabéns Puríssimo, pela conquista dos cem anos de história, dos cem anos de luta, amor e dedicação com os alunos e professores.
E que venham mais cem anos para festejarmos com muita alegria."


Será? Será que me sinto preparada para ver meu relato sobre os cem anos da escola em um livro? Será que terei interesse suficiente para engrenar na carreira que tanto quero?

Meu Deus, então me dê a coragem que me falta e me aflige todos os meses, dias e momentos.

Talvez não esteja preparada para críticas, mas que me venha essa força que sei que possuo, e me faça enfrentar tudo de cabeça erguida.

Sei que não escrevo bem e que me faltam palavras cultas, mas o que posso fazer a não ser tentar melhorar a cada dia?

Ahh meu Deus, então me ajude a não ser rude, indolente, impaciente com o futuro que me espera e faça-o que eu o enfrente da melhor maneira possível.

Pois é, tenho medo.

Não sei esconder...